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Coqueluche: saiba o que é e como tratar essa doença - Livraria Florence
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Coqueluche: saiba o que é e como tratar essa doença

Hoje vamos falar de coqueluche. Esta é uma doença muito perigosa, sobretudo para crianças menores de 6 meses de idade. Trata-se de uma infecção respiratória, transmitida pela bactéria Bordetella pertussis e de fácil contágio. Ela está presente no mundo todo e também é conhecida como doença da tosse comprida ou tosse aguda, por conta dos seus sintomas. 
Por conta de suas características, a coqueluche é facilmente confundida com outras doenças, o que dificulta o diagnóstico. Assim, seu avanço pode causar muitas complicações respiratórias e pode levar à morte. A seguir, confira tudo sobre a ela, incluindo sintomas, causas e como tratá-la de forma correta. 

Quais os fatores de risco para essa condição?

Como a principal forma de prevenir a doença é a vacinação, os principais fatores de risco estão relacionados à falta dela. Dessa forma, nas crianças, são indicadas 3 doses da vacina e a aplicação de doses de reforço, aos 15 meses e, depois, aos 4 anos de idade. 
Nos adultos vacinados, a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo e a pessoa fica suscetível à infecção. Mas crianças não vacinadas e com a vacinação incompleta são mais propensas à doença. 
A falta de vacinação preocupa os médicos. Em 2016, a Organização Pan-Americana de Saúde informou que apenas 1 a cada 10 crianças receberam a vacina para coqueluche. Em 2010, a situação permaneceu a mesma e a cobertura vacinal para essa doença tem ficado muito abaixo do ideal. Isso aumenta o número de casos e deixa a sociedade mais vulnerável. 

Transmissão da Coqueluche

A coqueluche é transmitida, principalmente, pelo contato direto com pessoas infectadas e não vacinadas. A transmissão, dessa forma, ocorre por meio de gotículas, eliminadas através de tosse, espirro ou até mesmo pela fala. 
Há também a possibilidade de a transmissão ocorrer a partir de objetos contaminados por secreções de pessoas doentes. Essa forma de transmissão é menos frequente, mas pode acontecer. 
O tempo de incubação do vírus, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer, variam bastante. Em média, entre 5 e 10 dias após a infecção os primeiros sintomas se manifestam. Em alguns casos, esse período pode variar de 4 a 21 dias ou até 42 dias. 

Principais sintomas da Coqueluche 

Essa doença se manifesta em 3 níveis. No primeiro nível, os sintomas são parecidos com o de um resfriado comum. Por isso que é difícil identificar a doença nessa fase. Ela é chamada de fase catarral e os sintomas são leves, incluindo: 
  • Mal-estar geral;
  • Catarro;
  • Espirros; 
  • Coriza e corrimento nasal; 
  • Tosse seca noturna;
  • Por fim, febre baixa. 
Na segunda fase, a chamada intermediária, os sintomas pioram e outros aparecem, incluindo por exemplo: 
  • Tosse mais severa e descontrolada, comprometendo a respiração; 
  • Cansaço e vômitos, causados pela tosse intensa; 
  • Falta de ar;
  • Insuficiência respiratória;
  • Por fim, inspiração profunda. 
Na fase intermediária, os sintomas podem durar mais que um mês, causando sérias complicações. Nessa fase, o médico já será capaz de identificar de forma mais clara a doença. 
A terceira fase da doença é chamada de fase de regressão ou convalescença. Se tratada de forma correta, os sintomas começam a desaparecer aqui, depois de 4 semanas geralmente. Aos poucos, a ação da bactéria no corpo vai diminuindo e o paciente tende a se restabelecer. 
Outra consideração importante é que adultos e adolescentes possuem a tendência de apresentar a fase 1 da doença, ou seja, sintomas mais leves. O risco maior de complicações é em crianças menores, justamente por conta do seu sistema imunológico ainda em formação. 

Diagnóstico e tratamento da Coqueluche 

Como já mencionado, o diagnóstico da doença em fase inicial é muito difícil, por conta dos seus sintomas leves. No início, é comum o médico confundir o quadro do paciente com um simples resfriado ou outras doenças respiratórias. 
Mas se a tosse seca permanecer por bastante tempo, o profissional de saúde pode confirmar o diagnóstico com alguns exames:
  • Coleta de material da nasofaringe do paciente para cultura;
  • Realização do exame PCR;
  • Exames complementares, como hemograma e raio-x de tórax, para avaliar a situação do sistema respiratório.
Após confirmar o diagnóstico, a primeira medida é o isolamento social. O paciente precisa ficar longe de todos para não transmitir a doença à terceiros. Assim, a pessoa tem que evitar conviver com outras pessoas em lugares pequenos e mal ventilados.
Em casos graves da coqueluche, pode haver a necessidade de internação hospitalar. O tratamento em si é feito por meio da administração de antibióticos indicados pelo médico. Outros remédios podem ser receitados, como antitérmicos e analgésicos, por exemplo. Alguns medicamentos tem o objetivo de aliviar os sintomas, como a febre. 
Para a tosse, o médico também pode receitar xaropes, mas, vale lembrar que qualquer remédio deve ser receitado pelo profissional. A automedicação pode piorar o quadro. 

Principais complicações da Coqueluche

Se não tratada de forma correta, a coqueluche pode trazer uma série de complicações para o paciente. Em crianças, as complicações mais comuns são: 
  • Pneumonia; 
  • Desidratação;
  • Parada respiratória;
  • Convulsão;
  • Infecções de ouvido; 
  • Hérnias abdominais; 
  • Derrame ocular.
A coqueluche pode levar à morte, por isso, um médico deve ser procurado o quanto antes. Mesmo após a cura, a tosse seca pode permanecer e, nesse caso, um pneumologista é indicado. 

Prevenção e vacinação para a Coqueluche

A melhor forma de prevenção é a vacinação. Quem já pegou a doença também fica com uma certa imunidade. A vacina para coqueluche está disponível no Sistema Único de Saúde, onde também são disponibilizadas vacinas especiais para gestantes e profissionais de saúde. 
Se o indivíduo não sabe se sua vacina para coqueluche está em dia, ele deve procurar um posto de saúde. Ao levar seu cartão de vacinação, os profissionais de saúde vão verificar se a pessoa precisa de uma dose de reforço. 
Ao longo dos últimos anos, o número de casos de coqueluche vem diminuindo no Brasil. Em 1990, por exemplo, o país registrou mais de 15 mil casos. Já em 2019 foram confirmados 1.514 casos, segundo o site do Ministério da Saúde. 
Palavras-chave: coqueluche.
 
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