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Doença de Lyme - O que é? Como tratar? - Livraria Florence
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Doença de Lyme: o que é e como tratar esse problema

Hoje vamos falar de um problema infeccioso considerado raro. A Doença de Lyme, ou doença do carrapato, como é conhecida, é transmitida por meio da picada de algumas espécies de insetos contaminados com a bactéria Borrelia burgdorferi. Assim, ao picar o indivíduo, eles transmitem a doença e, por isso, ela é considerada uma zoonose. 

Essa doença é mais comum em regiões da América do Norte, Europa e Ásia, mas também é encontrada no Brasil desde 1992. Mesmo sendo rara, nos EUA ela é a infecção transmitida por carrapatos mais comum. Descoberta em 1976, levou esse nome por conta de inúmeros casos que surgiram na cidade de Lyme, em Connecticut. 

Então, a seguir vamos saber mais detalhes sobre essa doença, como tratá-la de forma correta, além das suas consequências para o organismo. 

Transmissão da Doença de Lyme

Se o indivíduo for picado por um carrapato contaminado, ele não será, necessariamente, infectado pela bactéria. Os insetos costumam se alimentar do sangue humano e, por isso, ficam agarrados à pessoa. Para que ocorra a transmissão, o animal contaminado precisa ficar em contato com o sangue do indivíduo por várias horas seguidas. 

A bactéria responsável pela doença está presente no sangue de diversos animais, até em ratos. Assim, o carrapato nada mais é que um vetor de transmissão. Dessa forma, o inseto é tão pequeno que, muitas vezes, é difícil a pessoa perceber sua presença. Ele pode se alojar em diversas partes do corpo, que incluem:

  • Couro cabeludo;

  • Axilas;

  • Atrás das orelhas; 

  • Umbigo;

  • Virilhas.

  • Outros locais. 

Algumas pessoas estão mais suscetíveis a terem contato com o carrapato, principalmente por conta de suas atividades diárias. Assim, os indivíduos com mais risco são:

  • Agricultores;

  • Pessoas que trabalham em florestas, como guardas florestais ou fiscais;

  • Pessoas que acampam de forma seguida; 

  • Por fim, caminhantes ou exploradores de regiões.

Sintomas e estágios dessa condição

Essa condição se manifesta em estágios, que vão se agravando conforme o avanço dela. Porém, os sintomas iniciais, que aparecem de 3 a 30 dias após a infecção, incluem:

  • Mal-estar e irritabilidade;

  • Febre;

  • Dos nas articulações e nos músculos; 

  • Cansaço;

  • Dor de cabeça;

  • Lesão e vermelhidão no local da picada e essas lesões vão aumentando conforme o passar do tempo. 

A doença possui 3 estágios principais, de acordo com o agravamento dos sintomas. São eles: 

  • Estágio 1: aparecimento da picada, com sintomas na região, como vermelhidão e dor. A lesão causada por ela começa a se expandir. Porém, às vezes, a região não coça e a mancha desaparece após algumas semanas;

  • Estágio 2: após o desenvolvimento das lesões do estágio 1, começam a surgir lesões secundárias, que são sinais da disseminação da doença. O estágio 2 também pode causar cansaço, febre, dor de cabeça, entre outros sintomas que podem ser mais graves;

  • Estágio 3: conhecida como infecção persistente ou tardia, ocorre quando os estágios anteriores tem o tratamento certo. O principal sintoma dessa fase da doença são as dores nas grandes articulações por um período prolongado. Em casos mais raros, podem surgir complicações neurológicas crônicas e problemas no coração, por exemplo. 

Como confirmar o diagnóstico? 

O diagnóstico da Doença de Lyme é feito por meio de exames de sangue, realizados de 3 a 6 semanas após a picada. Se forem realizados antes, não haverá um resultado confiável, pois a infecção pode ainda não ter se desenvolvido. 

Além dos exames de sangue, o profissional também precisa avaliar o estado clínico do paciente, observando e região da picada. Além disso, é preciso questionar o paciente sobre os seus hábitos e locais que ele frequenta. Assim, para ter um diagnóstico 100% confiável, o médico levará em conta 3 situações: 

  • Resultados dos exames;

  • Sintomas típicos da doença;

  • Localidades onde o paciente esteve, principalmente se ele morar ou se visitou alguma região em que a doença seja comum. 

Existe cura para a Doença de Lyme?

Essa doença tem cura. Mas mesmo após a eliminação por completo da infecção, o paciente pode continuar com dores articulares. Essa é uma das consequências da doença, principalmente quando o tratamento é iniciado de forma tardia. 

Não existe um remédio específico para a Doença de Lyme, mas o tratamento é feito por meio do uso de diversos tipos de antibióticos. O tratamento pode ser feito via oral, na maioria das vezes. No entanto, em casos mais graves, a internação para a administração do tratamento direto na veia é uma possibilidade. 

A duração do tratamento depende do recomendado pelo médico, de acordo com cada caso. Crianças e grávidas precisam de uma atenção especial, pois não podem utilizar qualquer antibiótico. Nesse caso, o médico deve ficar atento para qual remédio receitar. 

Quando essa doença deixa sequelas mais graves, como, por exemplo, artrite, que causa inchaço nas articulações, outras ações são necessárias. Assim, sessões de fisioterapia podem ser úteis e, em alguns casos, o uso de anti-inflamatório para amenizar essa condição. 

Como prevenir essa condição?

A principal forma de prevenir essa doença é reduzir as chances de ter contato com o carrapato. Dessa forma, principalmente se o indivíduo mora em locais de risco, é preciso tomar certos cuidados:

  • Ao realizar trilhas e caminhadas, sempre permanecer na trilha;

  • Evitar se encostar em moitas e matas;

  • Além disso, usar camisas de mangas compridas quando estiver em um local de mata; 

  • Optar por roupas claras, onde é possível enxergar o carrapato; 

  • Usar repelentes contra insetos; 

  • Por fim, ter cuidado com o tipo de calçado utilizado em caminhadas ou outras atividades, por exemplo.

Como já falamos antes, é difícil identificar a presença do carrapato, por isso que eles podem ficar por dias agarrados à pessoa. Assim, pessoas que acham que foram expostas ou que transitaram por locais de risco, precisam realizar uma inspeção cuidadosa no corpo. 

Para extrair o carrapato, é necessário usar pinças pontiagudas e agarrar a cabeça ou boca do inseto. Não se deve tentar retirá-lo agarrando o corpo dele e nem utilizar substâncias químicas, como álcool ou vaselina. 

Porém, o mais importante, ao identificar que foi picado, é procurar atendimento médico imediatamente. 

Palavras-chave: doença de Lyme


 
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