ISBN 9788520467176
Edição 1
Ano 2025
Idioma Português
Autor Raphael Miziara
Páginas 640
Encadernação Brochura
Sinopse
Com efeito, a natureza jurídica de um sistema de IA é a de agente instrumental sociotecnológico. Nesta qualidade, a inteligência artificial tem um efeito conformador da realidade, ao absorver e redefinir as práticas sociais. Contudo, há um abismo informacional entre as referidas tecnologias e as pessoas por elas afetadas. Uma das mais severas consequências desse vazio comunicacional é a forma como tais ferramentas vêm produzindo injustiças decorrentes de suas decisões automatizadas. Trata-se do que se convencionou chamar de discriminação algorítmica.
Sumário
1. Introdução
Justificativa e relevância do tema
Delimitação do tema
Metodologia
Contribuição original à ciência jurídica brasileira
2. Noções propedêuticas em inteligência artificia
Breve evolução histórica da inteligência artificial
Experiências iniciais
Estudos científicos precursores sobre IA: a gestação da inteligência artificial (1943 – 1955)
Nascimento, ascensão e queda da IA: da era de ouro (1956 – 1973) aos períodos de inverno (1974 – 1980; 1987 – 1993)
Atual panorama, principais aplicações da IA e desafios do presente e do futuro
Conceitos básicos aplicáveis
O conceito de inteligência artificial
Big data
Algoritmos
Aprendizado de máquina ou machine learning
Tipos de aprendizado de máquina
Tipologia da inteligência artificial
Redes neurais artificiais (RNAs) e aprendizado profundo (deep learning)
Processamento de Linguagem Natural (PLN)
3. Direito antidiscriminatório e a tipologia das discriminações
O que é discriminar?
Tipologia das discriminações
Direito antidiscriminatório e as ferramentas de inteligência artificial
4. Inteligências artificiais, discriminações reais: a fisiologia da produção de desigualdade pelas ferramentas de decisão automatizada
A lógica de funcionamento por trás dos algoritmos de decisão automatizada ou Algorithmic Decision Systems – ADS
Discriminação produzida por ferramentas de IA: conceito e tipologia própria
Sistemas automatizados de decisões nas relações trabalhistas: uma breve história
Principais formas de produção de discriminação algorítmica no contexto laboral
A prova da discriminação produzida por algoritmos
5. Atuais limites jurídicos ao uso da inteligência artifical no direito do trabalho
Poder empregatício e suas manifestações automatizadas: “algocracia”, capitalismo de vigilância e gestão algorítmica do contrato
Limites jurídicos ao uso da inteligência artificial nas relações trabalhistas em experiências estrangeiras
Atuais limites jurídicos ao uso da inteligência artificial nas relações trabalhistas no Brasil
6. Condições e limites jurídicos para o uso de decisões automatizadas nas relações de trabalho: proposta de uma teoria normativo-pragmática para mitigação dos vieses em sistemas de inteligência artificial
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