ISBN 9788535917093
Edição 1
Ano 2010
Idioma Português
Autor Martins
Páginas 112
Encadernação Brochura
Disponibilidade Entrega Imediata para 01 unidade
Sinopse:
Os poemas de Em trânsito têm uma delicada linha narrativa, uma nítida espinha dorsal, visível quando o leitor acompanha o olhar do poeta em seu trajeto cotidiano para o trabalho e de volta para casa, e em seus pequenos trajetos aleatórios: o que obtém é a percepção contundente da passagem do tempo, dos frágeis componentes da vida, da experiência humana. No caminho entre a casa e o trabalho o poeta recolhe cenas corriqueiras, como a draga escavando o leito do rio, os passageiros esperando o trem: são poemas que transmitem a consciência constante de estar no mundo em companhia e de partilhar a experiência dessa travessia com a multidão de desconhecidos, uma multidão que de repente entra em foco: um homem de casaco/ atravessa a rua/ com seu cão [...] o que permanece dele em mim/ que atravesso a rua/ Para comprar pão? . A beleza desses poemas toca especialmente o leitor urbano, que busca definir e reconhecer seu trajeto no mundo apesar da infinidade de referências que o cerca e comprime. A melancolia, contudo, não é a chave desse livro extraordinário. Porque, como afirma Francisco Alvim na orelha do livro, A poesia é feita de paradoxos: de onde virá a alegria deste livro, o qual tem, apesar da matéria tratada, o frescor de certos crepúsculos; e da alvorada? .
Sinopse:
Os poemas de Em trânsito têm uma delicada linha narrativa, uma nítida espinha dorsal, visível quando o leitor acompanha o olhar do poeta em seu trajeto cotidiano para o trabalho e de volta para casa, e em seus pequenos trajetos aleatórios: o que obtém é a percepção contundente da passagem do tempo, dos frágeis componentes da vida, da experiência humana. No caminho entre a casa e o trabalho o poeta recolhe cenas corriqueiras, como a draga escavando o leito do rio, os passageiros esperando o trem: são poemas que transmitem a consciência constante de estar no mundo em companhia e de partilhar a experiência dessa travessia com a multidão de desconhecidos, uma multidão que de repente entra em foco: um homem de casaco/ atravessa a rua/ com seu cão [...] o que permanece dele em mim/ que atravesso a rua/ Para comprar pão? . A beleza desses poemas toca especialmente o leitor urbano, que busca definir e reconhecer seu trajeto no mundo apesar da infinidade de referências que o cerca e comprime.