Livro - Seguranca e Qualidade em Endoscopia Digestiva - Zuccaro/filho Maluf/

Atlas de Endoscopia Digestiva da SOBED

Endoscopia Oncológica – Diagnóstica e Terapêutica é uma obra pioneira no assunto, fruto do esforço de endoscopistas com grande experiência, unidos em torno de uma causa comum, que é a endoscopia de caráter intervencionista, e voltada para três cenários da terapêutica oncológica: Lesões pré-neoplásicas, neoplasias e endoscopia paliativa gastrintestinal. Conjugam-se nesta obra distintas visões de um mesmo problema endoscópico-cirúrgico-oncológico. Os autores abordam a concepção dos fundamentos da carcinogênese no trato gastrintestinal, a prática endoscópica no esôfago, estômago, hepato-bilio-pancreático e cólon. Discutem também a colaboração do radiologista nestes tópicos, a aplicabilidade do ultrassom endoscópico ao disgnóstico e à terapêutica, além de temas como o manejo de complicações inerentes à terapia oncológica, aspectos futuros destas terapias (próteses biodegradáveis) e os benefícios do arsenal endoscópico no manejo das lesões neoplásicas (plasma de argônio, próteses, videocápsula, enteroscopia assistida por balões) com a visão conjunta de tópicos pontuados pelo oncologista, endoscopista, gastroenterologista e cirurgião. Aborda, ainda, a perspectiva do oncologista clínico referente a intervenções endoscópicas em pacientes portadores de neoplasias gastrintestinais em fase precoce ou avançada. O esforço combinado dos editores e colaboradores faz com que esta seja uma obra de grande utilidade para a prática diária dos profissionais que atuam nesta área de interesse, voltada ao diagnóstico e tratamento oncológico gastrintestinal. A ampla abrangência dos tópicos indexados, facilidade de leitura, inúmeras imagens de altíssima qualidade, didaticamente alocadas, e a clareza do texto apresentado resultaram em uma prazerosa e enriquecedora atualização.

As atribuições do intensivista sempre foram caracterizadas por seu aspecto multifacetado que transcendem, amiúde, a prática médica. O invólucro e o conteúdo de tais atribuições continuam crescendo, à medida que novos desafios patológicos são interpostos, tecnologias ultrainovadoras são incorporadas e necessidades anteriormente não cogitadas são congregadas. Entre essas últimas, a de gerir e qualificar adequadamente as unidades nas quais se atua passou a ser uma exigência quase natural, não só para os responsáveis técnicos pelas UTIs, que já precisam adicionar técnicas de gerenciamento às suas qualificações, pela própria natureza do cargo, mas também para os demais intensivistas que, premidos pelas exigências atuais de contenção de gastos, racionalização na utilização de recursos e aperfeiçoamento da prestação de serviço, agora têm de agregar aos seus conhecimentos essa nova disciplina de gerenciamento, indissociável do conceito de qualidade. As Clínicas de Medicina Intensiva Brasileira não poderiam deixar de lado esse novo e palpitante campo. Convocamos dois dos maiores conhecedores do tema no Brasil para editarem este volume: Dr. Marcos Freitas Knibel e Dr. Paulo Cesar Pereira de Souza, que juntos lideraram a formatação e disposição dos capítulos, ordenando o vasto conhecimento do assunto na forma de uma leitura agradável e de evidente aplicabilidade prática. Temos certeza de que a leitura deste volume fornecerá novas e úteis perspectivas orientadas a um campo de conhecimento forçosamente necessário nesses novos tempos. Boa leitura!