Livro - Tecnicas de Ecocardiografia - Classicas, Novas e Futuras - Klimczak

Nas últimas 2 décadas, inúmeras inovações tecnológicas surgiram na ecocardografia, algumas delas já incorporadas na rotina da maioria dos laboratórios. Na década anterior, destacaram-se a imagem com segunda harmônica e o Doppler tecidual. Na década atual, o estudo da deformação miocárdica, o strain e o strain rate, a principio baseados em tecnologia Doppler e, mais recentemente, a partir da imagem bidimensional, pela técnica do speckle tracking, o strain 2D.Os autores, que têm em comum o fato de todos pertencerem ao Instituto Nacional de Cardiologia, o Hospital das Laranjeiras (Rio de Janeiro/RJ), agregaram a experiência do INC à dos serviços privados em que atuam para redigirem este manual.As novas tecnologias têm entre seus principais objetivos diminuir a subjetividade das interpretações do ecocardiograma. A avaliação tanto da função sistólica quanto da diastólica dos ventrículos é extremamente importante, e a metodologia anterior precisava ser melhorado.Os novos métodos tendem a quantificar mais, de forma automática ou semiautomática, diminuindo a variação interobservador e introduzindo o conceito da deformação miocárdica, usado primeiramente na ressonância magnética (RM).Por outro lado, toda essa sofisticada tecnologia precisa, para obter números confiáveis, que as imagens que servirão de base para o processamento pelos softwares sejam adquiridas de maneira correta para aquela aplicação.A maioria destes softwares permite que as análises sejam feitas a posteriori, offline. Por diversas vezes, tais medidas não puderam ser feitas por erros na obtenção das imagens. Em paralelo a isso, o equipamento de ecocardiografia transformou-se num poderoso computador que permitiu uma facilidade maior no arquivamento, na revisão e na exportação dos exames, e uma série enorme de recursos que muitas vezes nem o próprio representante da marca conhece. Ao juntarmos o material para a confecção da apostila de um deles, percebemos que já tínhamos um volume muito grande de casos clínicos, dicas e informações que poderiam ser úteis a quem está iniciando ou tem dificuldades nessas técnicas ou simplesmente quer conhecer o seu potencial.

Nas últimas 2 décadas, inúmeras inovações tecnológicas surgiram na ecocardografia, algumas delas já incorporadas na rotina da maioria dos laboratórios. Na década anterior, destacaram-se a imagem com segunda harmônica e o Doppler tecidual. Na década atual, o estudo da deformação miocárdica, o strain e o strain rate, a principio baseados em tecnologia Doppler e, mais recentemente, a partir da imagem bidimensional, pela técnica do speckle tracking, o strain 2D.Os autores, que têm em comum o fato de todos pertencerem ao Instituto Nacional de Cardiologia, o Hospital das Laranjeiras (Rio de Janeiro/RJ), agregaram a experiência do INC à dos serviços privados em que atuam para redigirem este manual.As novas tecnologias têm entre seus principais objetivos diminuir a subjetividade das interpretações do ecocardiograma. A avaliação tanto da função sistólica quanto da diastólica dos ventrículos é extremamente importante, e a metodologia anterior precisava ser melhorado.Os novos métodos tendem a quantificar mais, de forma automática ou semiautomática, diminuindo a variação interobservador e introduzindo o conceito da deformação miocárdica, usado primeiramente na ressonância magnética (RM).Por outro lado, toda essa sofisticada tecnologia precisa, para obter números confiáveis, que as imagens que servirão de base para o processamento pelos softwares sejam adquiridas de maneira correta para aquela aplicação.A maioria destes softwares permite que as análises sejam feitas a posteriori, offline. Por diversas vezes, tais medidas não puderam ser feitas por erros na obtenção das imagens. Em paralelo a isso, o equipamento de ecocardiografia transformou-se num poderoso computador que permitiu uma facilidade maior no arquivamento, na revisão e na exportação dos exames, e uma série enorme de recursos que muitas vezes nem o próprio representante da marca conhece. Ao juntarmos o material para a confecção da apostila de um deles, percebemos que já tínhamos um volume muito grande de casos clínicos, dicas e informações que poderiam ser úteis a quem está iniciando ou tem dificuldades nessas técnicas ou simplesmente quer conhecer o seu potencial.