ISBN 9788577241231
Edição 1
Ano 2014
Idioma Português
Autor Carreira
Páginas 369
Encadernação Brochura
Disponibilidade Entrega Imediata para 01 unidade
Sinopse:
Uma primeira definição que pode ser feita deste livro é de que se trata de uma travessia. Situa um percurso pelos tempos da escrita de Clarice Lispector, na especificidade de seus endereçamentos. Resultam destes últimos as transformações de escrita, como numa mudança de estilos. Tanto a literatura, quanto a psicanálise permitem entender que uma leitura define um texto durante sua produção mesma.
Índice:
Sumário Introdução 21 Capítulo 1 - No litoral entre a literatura e a psicanálise 33 O inconsciente é estruturado como uma linguagem poética 35 Rasura e traço unário .37 A experiência do litoral 47 Literaturas-litoral ou Lituraterras 54 Evidências da torção estilística 57 O estatuto das crônicas no Jornal do Brasil 61 O elemento autobiográfico 64 O laço amoroso com os leitores 69 A dialética do dentro-fora 73 O corpo enquanto texto e o texto como corpo 76 obre as crônicas e os livros: a intertextualidade 80 Capítulo 2 - A travessia do inferno que vem do amor 89 De[cana a Lóri um percurso se fez 89 G.H., o amor-neutro e a experiência do demoníaco 101 A luz que faz cortes 105 Um inferno que não tem palavras e a experiência da Unheimlichkeit 133 Água viva, o livro- música 141 O que se transmite com a incidência do objeto voz 144 O corpo em Água viva 151 Do amor, o que se passa 157 Eroscritos e o grão da voz: de G. H. à Água viva, uma notação azul 161 Ana, Antígona e Diotima: três mulheres entre dois amores 172 O novo amor e o despertar: ressonâncias 192 Le souffle et le Tao: o sopro primordial, Lacan e a poesia 210 Capítulo 3 - De uma escrita à outra escrita 219 O escrever como ato 220 A solidão na casa da transmissão: Blanchot, o Neutro e a experiência do exterior. Quando Clarice passa do Ela ao Eu sem rosto 226 Heidegger e Holderlin: a poesia como a morada do ser 244 Ato e tempo 252 O método joyceano de escrita 256 A Leiteratura de Clarice, a Transposição de Mallarmé e o objeu de Francis Ponge: quando a leitura precisa jazer um sentido quase só corpóreo : 261 O método clariceano de escrita 279 O sopro místico: influências e inspirações 292 Notas sobre a sexuação 300 Capítulo 4 - As três versões do tigre ferido 307 O olhar e a imagem escrita: a reta infinita e o sinthome 316 Os aluviões de Matisse e Clarice 329 Capítulo 5 - Ponto final, uma conclusão 343 REFERÊNCIAS 351