Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, desafia os leitores a mudarem de vida e a entenderem qual é o segredo para se obter êxito financeiro mesmo em situações adversas. Neste livro, Kiyosaki aconselha os leitores a não aceitarem a máxima de que eles são "desfavorecidos" e a contrariar o lugar-comum de que eles precisarão batalhar pelas suas finanças durante toda a vida. O autor apresenta o passo a passo em direção àquilo que qualquer indivíduo ou família pode obter, começando pela educação: que pode se tornar um conhecimento aplicado, uma tática poderosa e com resultados mensuráveis. Trata-se de uma obra que nos leva a compreender como conseguimos nossa educação financeira (e se realmente tivemos uma), como a aplicamos em nossas vidas e como ela pode se tornar uma verdadeira “vantagem injusta”, especialmente em momentos de instabilidade econômica.

Publicar uma coletânea de artigos escritos para jornais e revistas envolve o risco do desinteresse. Mas esse não é o caso dos escritos de José Roberto Mendonça de Barros. Embora seus artigos no O Estado de S. Paulo discorram sobre temas da atualidade, suas análises costumam adquirir quase que invariavelmente um caráter imorredouro. Quem se habitua a ler seus textos naquele jornal, como é o meu caso, sorve ensinamentos que transcendem a conjuntura. O leitor encontrará nesta coletânea a mais fina análise de questões complexas e a crítica abalizada do desempenho do governo. Os textos apontam erros que nem todos enxergam. A crise mundial tem lugar de destaque, particularmente as vicissitudes por que passa a Zona do Euro e seus respectivos riscos. Os artigos navegam pelos Estados Unidos, pela Alemanha, pela Grécia e por outros países, mas se detêm com maestria na identificação dos problemas potenciais da China, que podem contribuir para uma redução de seu espetacular crescimento, mais cedo do que muitos imaginam. Em vários momentos, o leitor se dará conta de que outros fatores, muito mais relevantes do que a valorização da taxa de câmbio como causa básica da perda de competitividade da indústria brasileira, são as origens das dificuldades da indústria para competir com produtos estrangeiros. Além disso, também estão incluídos o tamanho e a complexidade do sistema tributário, a qualidade da mão de obra, o anacronismo da legislação trabalhista e a precariedade da infraestrutura. Expressos em linguagem simples e agradáveis de ler, os textos permitem que os leitores entendam as análises, desde a forma como acontece o desenvolvimento até as projeções de indicadores macroeconômicos, e absorvam o conteúdo de forma fluida, até mesmo aqueles que não são familiarizados com as complexidades da teoria econômica.

É claro que a intenção original do processo econômico é aumentar o bem-estar humano. Porém, visto de forma pragmática, não se pode evitar a conclusão de que sua etapa última é a produção de resíduos, parte dos quais não pode ser reaproveitada. Nos termos das leis da termodinâmica, isso significa transformar materiais de baixa entropia em lixo de alta entropia. Daí se infere que tudo o que diminui a produção de rejeitos desacelera a entropia e tende a ampliar a sustentabilidade. Mas ações nesse sentido só podem acontecer de fato como resultado da composição entre, de um lado, a ética, a política e os valores, e, de outra parte, o conhecimento, as tecnologias e as práticas. Nessa convivência sempre haverá oscilações: ora predominará um lado, ora prevalecerá o outro. Mas a lacuna entre eles jamais deve ser tão ampla que essa predominância leve à ditadura de um dos polos, como acontece hoje. Determinar até que ponto essa composição será possível na prática dependerá de cada país, cultura, organização ou instituição e, em especial, da atuação de suas lideranças. Leitura para pessoas interessadas em ecologia, gestão ambiental, políticas privadas e públicas de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável e, em especial, em como a teoria da complexidade pode contribuir com aportes e sugestões de reflexão e tomada de decisões