Principais argumentos, ideias e teorias filosóficas que informam e questionam gênero e sexualidade.

Com aproximadamente cem anos de história, a filosofia analítica se firma agora como força dominante dentro da filosofia ocidental. Mas, afinal, o que é filosofia analítica No que ela difere da chamada filosofia “continental” O interesse no seu desenvolvimento histórico é crescente, mas, até aqui, não houve nenhuma tentativa contínua de elucidar ao que ela equivale atualmente. Neste livro rico e de amplo espectro, o autor argumenta que a filosofia analítica é um movimento solto, mantido em conexão tanto por laços de influência quanto por várias “semelhanças de família”. O autor reflete sobre os prós e os contras de várias definições da filosofia analítica e encara as questões metodológicas, historiográficas e analíticas levantadas por tais definições. Finalmente, ele explora as implicações intelectuais e culturais mais amplas da notória divisão entre filosofia analítica e continental.

Introdução à Sociologia, amplamente adotado nas faculdades de ciências sociais de vários países – inclusive do Brasil –, configura-se como estudo fundamental para o desenvolvimento moderno da pesquisa e da teoria sociológica. Sua importância cresceu rapidamente nos últimos anos e assumiu características inéditas em decorrência de mudanças sociais e políticas no mundo. Esta nona edição da obra destaca o desenvolvimento recente do estruturalismo e o renovado interesse pelo debate sobre valor e ideologia para as ciências sociais. Examina também os mais recentes estudos e controvérsias sobre a natureza das sociedades industriais, do capitalismo moderno, as mudanças nas estruturas de classes, as perspectivas para os países emergentes e os surgimento de novos movimentos políticos no mundo.

O autor traz a pesquisa sociológica para o século XXI e apresenta uma variedade de características projetadas para estimular os estudantes a desenvolverem sua capacidade de pensamento crítico. Para isso, faz uma cobertura integrada de culturas diversas e globais em todo o texto, assim como uma cobertura equilibrada e abrangente das perspectivas teóricas e de assuntos relacionados a sexo, idade, raça, etnia e classe em todos os capítulos.

Em uma narrativa que se assemelha a um romance, o autor argumenta que a concepção do risco constitui uma das idéias centrais que distinguem os tempos modernos do passado mais remoto. Desafio aos Deuses, ralata a notável aventura intelectual que libertou a humanidade dos oráculos e adivinhos, mediante as ferramentas poderosas da administração do risco disponíveis nos dias de hoje. Bernstein propõe que o risco não precisa ser tão temido hoje: administrá-lo tornou-se sinônimo de desafio e oportunidade. E esclarece os conceitos de probabilidade, amostragem, regressão à média, teoria dos jogos e tomada de decisões racional versus irracional. As seções finais do livro levantam questões importantes sobre o papel do computador, a relação entre fatos e crenças subjetivas, o impacto da teoria do caos, o papel dos mercados derivativos em franco desenvolvimento e a total predominância dos números.

Esta obra, há muito acalentada por Bobbio, tem organização de Michelangelo Bovero que selecionou quarenta ensaios a partir de dois critérios principais: de um lado, a competência de cada um dos escritos em expressar o melhor do pensamento bobbiano sobre temas específicos; de outro, a pouca e por vezes nenhuma circulação de alguns dos ensaios. Deste esforço resultou uma obra verdadeiramente nova que, através do tratamento sistemático dos conceitos políticos fundamentais, oferece uma representação geral do universo “Política”. O livro se divide em seis partes: I. A filosofia política e as lições dos clássicos II. Política, moral, direito III. Valores e ideologias IV. A democracia V. Direitos e paz VI. Mudança política e filosofia da história

Neste relato magnificamente escrito, Julian Young oferece a mais abrangente biografia atual da vida e da filosofia do filósofo alemão do século XIX, Friedrich Nietzsche. Young lida com muitos problemas complexos criados pela estreita associação da história pessoal de Nietzsche e sua obra: por que o filho de um pastor luterano desenvolveu o arquétipo do “Anticristo”; por que esse arquétipo prussiano detestava a Prússia de Bismarck; e qual a razão que motivou esse inimigo do feminismo a preferir a companhia de mulheres feministas. Ao situar o pensamento de Nietzsche no contexto da época – a ascensão do militarismo prussiano, o antissemitismo, a ciência darwiniana, os movimentos da “Juventude” e da emancipação, assim como a “morte de Deus” – Young enfatiza a influência decisiva de Platão e Richard Wagner na tentativa de Nietzsche de renovar a cultura ocidental. Ele também descreve o efeito devastador na personalidade de Nietzsche de seu amor infeliz por Lou Salomé e busca entender por que, aos 44 anos, ele enlouqueceu. Este livro inclui uma seleção de mais de 30 fotografias de Nietzsche, seus amigos e seus locais de trabalho.

Este livro tem um duplo objetivo. É uma tentativa de explicar a história pela teoria econômica e a teoria econômica pela história. Leo Huberman assim justificou a criação de sua História da Riqueza do Homem – explicação esta sem razão de ser. Se a simples citação da palavra “economia” provoca bocejos entre os jovens numa sala de aula, ler o livro de Huberman, porém, remete o leitor ao desenvolvimento da sociedade humana impulsionado por sangue, revoluções, traições e pactos selados, principalmente, por homens de visão. Pensado anteriormente para leitores juvenis, História da Riqueza do Homem terminou por expandir seu alcance até tornar-se um clássico obrigatório. Cobrindo da Idade Média até o nascimento do nazifascismo, a saga da economia mundial, infelizmente, encerrava-se em meados dos anos 1930. Esta 22ª edição amplia-se e renova-se ao trazer dois capítulos assinados pela historiadora Marcia Guerra, cobrindo a nova era iniciada pela Segunda Guerra Mundial – fazendo desta a única edição atualizada no mundo.