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Em "Conversando com Meninos", a autora, Mary Polce-Lynch, Ph.D., psicóloga, psicoterapeuta com mais de 20 anos de experiência clínica, mostra as ferramentas práticas essenciais para criar meninos emocionalmente expressivos, competentes, fortes e sensíveis, em uma cultura maluca que teima em transformá-los em pessoas desprovidas de sentimentos.

Conversando com Meninos faz mais do que apenas informar. O livro convida a pensar cuidadosamente, talvez até mesmo de forma diferente, sobre o desenvolvimento emocional dos meninos.

Dividido em oito capítulos, a autora, Mary Polce-Lynch aborda a importância das emoções dos meninos, socialização, temperamento, saúde emocional, raiva, e dá idéias que podem ajudar as famílias a tornarem-se lugares seguros para os meninos expressarem suas emoções de maneira saudável. "As emoções dos meninos são complicadas", argumenta a autora. "Elas não são simples sentimentos, não são apenas sensações psicológicas e não estão apenas em suas cabeças. Além disso, regras culturais específicas restringem a possibilidade de os meninos terem acesso a suas emoções e expressá-las".

Ainda de acordo com Mary Polce-Lynch, as emoções dos meninos são questões importantes e precisam ser debatidas amplamente. "Como existem séculos de resistência cultural, é necessário discutir a questão como um todo, pois, do contrário, seria como tentar deter um vazamento sem localizar a fonte".

Quanto à raiva, seguida de agressões, sentimento e comportamento, respectivamente, bastante comuns nos meninos e difíceis de serem entendidos pelos pais, a autora dedica um capítulo inteiro e avisa: "A raiva dos meninos continuará acabando em agressão, a não ser que as normas vigentes mudem". E para ajudar os pais a compreenderem melhor essa questão, a autora desenvolveu, ainda, o modelo Ciclo do Medo – Raiva – Agressão. "Discutido detalhadamente e apresentado como um gráfico, esse modelo, baseado num raciocínio claro e consciente, permite compreender a raiva e a agressão interpessoal dos meninos no contexto do medo, uma emoção que eles não têm permissão para sentir", conclui.

Este livro é o resultado do compromisso com a clínica psicanalítica e sua inserção na assistência pública de saúde, onde a intensa experiência da primeira autora no atendimento dos sujeitos chamados de toxicômanos transformou-se em projeto de investigação acadêmica junto ao Programa de Pós-graduação em Pesquisa e Clínica em Psicanálise do Instituto de Psicologia da UERJ. É, portanto, o encontro de uma paixão de saber acolhida num espaço muito oportuno de interlocução, discussão, reflexão e acompanhamento do ato da escrita, importante tarefa de ilustração e de elaboração das vivências da clínica. O leitor encontrará aqui o que se constituiu como verdadeira práxis psicanalítica. Poderá seguir o percurso desta experiência que parte da singularidade do acontecimento e do exercício da clínica orientada pela psicanálise através de cinco casos clínicos, que foram elaborados e enriquecidos pela rica interlocução com colegas psicanalistas e professores do programa de pós-graduação. Percurso este aprofundado pela ampla revisão teórica do campo psicanalítico orientado pela obra freudiana e pelo ensino de Lacan. A temática do livro e as questões aqui analisadas foram ganhando importância e sentido para a clínica psicanalítica que se encarrega do atendimento de sujeitos comprometidos em suas perspectivas subjetivas pela compulsão toxicofílica. Mas ampliou-se para o campo das políticas públicas que procuram formular direções teóricas e intervenções para esta problemática que ganha relevância na sociedade contemporânea, em virtude de seu expressivo crescimento como problema de saúde pública. A práxis aqui sustentada segue a ética da psicanálise, onde esta é pensada a partir deste lugar do psicanalista na instituição pública de saúde. Deste lugar, pensou-se a toxicomania articulada aos discursos e às suas modalidades de tratamento, apontando ainda os seus avatares na contemporaneidade. Entendemos que a psicanálise aqui é convocada para ilustrar esta clínica, enquanto diagnóstico e tratamento, em suas interlocuções com a problemática da subjetividade em suas interseções com a medicina, com a lei e com a sociedade.

Há um novo detetive na cidade que não apenas soluciona crimes – ele muda vidas! As aventuras psicanalíticas do Inspetor Canal inclui três intrigas que misturam questões psicanalíticas, mistérios históricos e questões contemporâneas. Por exemplo, em “O caso do objeto perdido”, o maestro da Filarmônica de Nova York fica obcecado com o roubo do movimento lento de uma valiosa partitura original em seu escritório no Lincoln Center. Já o “O caso da fórmula pirateada” relata como uma durona mulher de negócios está determinada a não deixar que uma falsificação chinesa do famoso licor verde Chartreuse, que sua companhia distribui, inunde o mercado americano. Os temas psicanalíticos amor, desejo e perda se entrelaçam na medida em que relacionamentos importantes se estabelecem entre Canal e aqueles que ele assiste.

Escrito por renomados psiquiatras com atuação acadêmica, este é um recurso fundamental para professores, residentes e estudantes de psiquiatria, psicologia, enfermagem, entre outros, que buscam não apenas compreender os conceitos e critérios diagnósticos apresentados no DSM-5, mas também aplicá-los na prática clínica.